AMOR, NEGRO AMOR NO CIC
FOTO: JUAN CASTRO AMOR, NEGRO AMOR CHEGA AO PALCO DO CIC O Coletivo Ação Zumbi apresentará no dia 7 de novembro de 2023 o espetáculo
O Coletivo Ação Zumbi, nasceu em novembro de 2003, em Florianópolis/SC, fruto do anseio de suas idealizadoras e fundadoras Lelette Coutto, Marga Vieira e Fernanda Rosa, com o propósito principal de fomentar e incentivar iniciativas que contribuam para o fortalecimento e a visibilidade artística/cultural da cultura negra. Ao longo desses anos vem desenvolvendo projetos nas áreas de teatro, cinema, dança, vídeo, entre outras, que incluem na montagem de espetáculos, oficinas e organização de eventos. Suas ações sempre denotaram o objetivo da inclusão social, o desenvolvimento sócio educativo, através da capacitação de jovens e da revelação de talentos trazidos de comunidades periféricas. O Ação Zumbi sempre lutou para a manutenção de seu espaço cultural para uso, sobretudo, da população negra, a fim de popularizar as modalidades artísticas próprias desta cultura.
FOTO: JUAN CASTRO AMOR, NEGRO AMOR CHEGA AO PALCO DO CIC O Coletivo Ação Zumbi apresentará no dia 7 de novembro de 2023 o espetáculo
CIRCUITO AÇÃO ZUMBI DE OFICINAS INTEGRADAS O Circuito Ação Zumbi de Oficinas Integradas aconteceu todos os sábados no período de 06 de maio à 24
#TBT: ERA UMA VEZ NO OUTRO LADO DE CÁ DA PONTE O nosso TBT de hoje vai para o espetáculo “Era uma vez no outro
O primeiro TBT do site vai para os dias 20 a 23 de novembro de 2003, onde aconteceu a Feira Afro Catarinense cujo propósito foi
Novo post do blog #TBT: ESPETÁCULO LUDO REAL O nosso TBT vai para o ano de 2006 para o espetáculo de autoria de Emílio Pagotto
O espetáculo promete emocionar e conscientizar o público sobre a importância da equidade racial.
No geral, o espetáculo “Amor, Negro Amor” é uma jornada emocionante com recortes de histórias, cultura africana e afrodescendente, e uma celebração da beleza e do poder do amor negro. Nessa narrativa do passado até os dias atuais, o coro ancestral é quem conduz o público como um contador de histórias através dos tempos. E a pergunta que fica é: como o amor conseguiu sobreviver a tanta e tamanha dor?
O espetáculo promete emocionar e conscientizar o público sobre a importância da equidade racial.
No Brasil, a comunidade negra representa mais da metade da população, ou seja, em torno de 56% da mesma, que equivale à aproximadamente 110 milhões de pessoas, que movimentam 1,7 trilhão de Reais, por ano.
A questão é que mesmo sendo a maioria da população e tendo sua maior parte de pessoas pobres e menos favorecidas, vêem no empreendedorismo uma chance de modificação – não somente da vida financeira, mas também da estrutura social na qual nos deparamos. O problema é que este grupo de empreendedores sofre com desafios intrigantes, entre eles: dificuldades de conseguir investimentos e empréstimos, faturamento baixo, geralmente contratam no máximo um único funcionário; impossibilitando que seus negócios cresçam e se desenvolvam e claro o racismo criando barreiras sociais, educacionais e culturais; traçando assim, um caminho extenso e com menos oportunidades.
Quando falamos de indígenas não é diferente, a população indígena no Brasil é cerca de 0,47%, somando aproximadamente 896.917 pessoas, sendo que 324.834 moram na cidade e 572.083 em áreas rurais (CENSO, 2010). E sendo minoria em população no quesito empreendedorismo não é diferente. A agropecuária que se inicia pelos indígenas cada vez mais vai perdendo esse espaço de preservação pelos povos originários ganhando espaço para os grandes empresários, ao longo do anos foram desenvolvidas leis e emendas que asseguram que esses povos tenham a segurança na hora de empreender, visando sempre a preservação do meio ambiente, no entanto, por ser minoria e pelos os grandes empresários tomarem o espaço na cultura e agropecuária consequentemente o impacto ambiental visando só o lucro exclusivamente, tem um impacto muito grande também no nosso meio ambiente.
Um ponto importante de visualizar é que o mercado tem descoberto potencial desses povos, fazendo com que a comunidade seja a mais consumidora de produtos e serviços. O que muito tem a ver com Representatividade – “Não me vejo, não compro!”. Porém mesmo com o avanço no crescimento do Empreendedorismo Negro e Indígena, ainda contamos com uma grande influência desleal e massacradora do eurocentrismo nas mídias e cenário econômico.
Comprar de profissionais negros e indígenas e/ou recomendá-los também é uma maneira de investir no Empreendedorismo Negro e Indígena. Cada indicação pode ser uma ferramenta importantíssima na conquista de novos clientes. Com tantos obstáculos que aparecem no caminho, pequenos empreendedores precisam, muitas vezes, de um incentivo para dar “vida” aos seus projetos.
Outra coisa que devemos prestar atenção e que é de suma importância é investir em projetos e empreendimentos antirracistas, que possuem impactos positivos para a comunidade, mas também para a população em geral. Procure por projetos que fortalecem a comunidade e, vamos juntos, ajudar a enfraquecer a desigualdade social, cultural e educacional que assola o nosso país.